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A Bolinha verde!


Recebi esse texto a algum tempo...e sempre que leio...vejo de uma maneira diferente...que vc possa assim como eu...descobrir..sempre suas bolinhhas verdes!!....


Eu tenho um cachorro que está com dez meses, é um daschund (aquele do Cofap) de cor canela que é o xodó da família. Filhotes, normalmente são muito espertos e como eu sempre tive cachorro tenho o hábito de ficar analisando o comportamento deles. Mas esse chamou muito mais minha atenção por algo interessante. 

Na casa dos meus pais, temos o costume de nos reunir ao redor da mesa da cozinha e ficar conversando. Numa dessas “reuniões de família” percebi que meu cachorro tentava me “escalar”. Como uma atitude normal, eu o peguei e o coloquei no meu colo. Quando ele já estava onde queria ele apoiou as patas sobre a mesa e ficava olhando para cada um como quem estivesse prestando atenção na conversa e esperando “seu momento” para opinar. Achei engraçada aquela atitude e pensei comigo, “Esse bicho parece gente”. E ele ficou ali um bom tempo agindo daquela forma, “quase gente”. Até que alguém jogou a bolinha verde dele e em um milésimo de segundo a atitude “quase gente” foi embora e voltou a atitude desesperada de um filhote de cachorro quando quer brincar. 

Aquele acontecimento um tanto sem sentido para alguns me fez ficar pensando por alguns dias em algo sobre nós e Deus. 

É engraçado, mas tem dias que temos atitudes de misericórdia, de santidade, de ungidos, de ministros, de profetas e de tantas outras qualidades divinas que parecemos ser o verdadeiro sal da terra, como deveríamos ser sempre, conforme nos direcionou Jesus (Mt. 5.13). Parece até que somos imbatíveis e ai do diabo se chegar perto de nós, pois são dias em que somos iluminados!!! 

E quando achamos que somos semi-serafins, semi-arcanjos, semi-querubins ou até, por que não, SEMIDEUSES... ...a bolinha verde passa ao nosso lado e voltamos a ser orgulhosos, cheios de nós mesmos, vaidosos, mentirosos, covardes, arrogantes, violentos, traiçoeiros e enfim, PECADORES. 

Não estou fazendo uma paralelismo para destruir a “moral” do meu cachorro, de forma alguma, pois eu duvido que alguém tenha um cachorro mais legal que o meu (dono coruja!!!). Quando eu resolvi criar o meu cachorro, como um bom dono, eu quis dar todo o carinho que ele precisava, e ainda faço isso, pois ele é meu e minha responsabilidade protegê-lo. 

Agora imagina só, eu e você não somos cachorros, mas temos um dono. Aliás, não trata-se de um dono, mas um Criador. 

Quando o Senhor nos criou Ele nos cercou com Seu amor e com Sua exclusividade, não fomos feitos através de produção em massa, mas fomos feitos nos mínimos detalhes, um por um sendo que nem nossos nomes passaram desapercebidos. Por favor leia essas passagens: Salmos 139.13-16 Isaías 40.26 João 10.3 

Esse amor exclusivo de Deus em nossa criação proporcionou algo ainda mais profundo. Deixe-me abrir um parênteses aqui; da mesma forma que a criação que eu dou ao meu cachorro proporciona à ele atitudes “quase gente”, a forma que o Senhor nos criou (que não é nenhuma criação de cachorro) pôs em nós um caráter divino – Gn. 1.26. Mas esse caráter constantemente é roubado pelo pecado que chega em forma de bolinha verde. 

A bolinha verde pode chegar empurrada por um vento estranho e quando você resolve dar atenção a ela, pois afinal, você só quer brincar, você olha para trás e vê que o colo do Seu dono está vazio, por que você O deixou. 
Vamos ser mais diretos: 

Está bom aqui com Deus, mas se eu der uma apertãozinho só na perna da minha namorada não vai fazer mal algum. Afinal, vamos casar! Está bom aqui com Deus, mas se eu beber só um golinho desse drink com o pessoal da faculdade não vai acontecer nada! Afinal, eu sou humano e se quero ganhá-los para o Senhor tenho que mostrar que não sou careta!
Está bom aqui com Deus, mas se eu anotar aqui no relatório da empresa que fiz mais horas extras do que na realidade fiz, ganharei mais e meu dízimo será maior! Glória a Deus, vou ser o membro do mês na minha igreja!
Está bom aqui com Deus, mas acho que posso consolar o namorado da minha amiga já que eles tão dando um tempo. Ele é novo na igreja, “tadinho”. Afinal, sempre achei que eles mereciam coisa melhor um para o outro!
 

Queridão (dona), se eu for escrever as desculpas tapadas que aparecem na vida e roubam nossa parte divina eu não termino mais o texto. O que eu quero dizer, é que enchemos o peito para falar que somos adoradores mas na verdade vivemos brincando com bolinhas verdes. Nossa arrogância espiritual acaba no primeiro momento em que deparamos com nossa fraqueza. Aliás, te pergunto, até quando você vai fugir da sua fraqueza ao invés de tomar uma postura de filho de Deus e de nova criatura e enfrentá-la? - Rm. 8.14-16 Quando se fala que essa é a geração que vai balançar as estruturas da Terra e atrair a presença de Deus para que haja um avivamento para nossos dias, não significa que esse acontecimento está preso dentro das quatro paredes de nossas igrejas. NÃO! 

É o pecador lá de fora que precisa ver nossas atitudes e nos encarar como espelhos. Nós somos CRISTÃOS e sabe qual o significado disso? Representantes de Jesus na terra!!! 

Chegou o momento de “enfiarmos o pé” na bolinha verde e deixarmos florescer o caráter divino com o qual fomos criados. Ou você crê que ser criado a imagem e semelhança de Deus significa apenas que somos fisicamente parecidos? 

Desculpe-me, mas eu não creio nisso, eu creio que além de sermos fisicamente parecidos temos um Espírito divino. Adão, antes de ser expulso do paraíso tinha intimidade face a face com o Pai. Ele tinha tanto de Deus que deu nome a tudo o que havia no jardim do Éden – Gn. 2.19 – hoje temos dificuldade para escolher o nome do nosso cachorro! 

Queridão (dona), se nos conhecemos por adoradores, sejamos mais conhecidos por filhos de Deus, transformados, santos, irrepreensíveis, CRISTÃOS! Somos o sonho de Deus, não o pesadelo, não deixe a bolinha verde tirar sua atenção para que depois você não olhe para trás e veja o colo do seu Pai vazio


Ana Carolina

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