Por algum motivo ela tentava encontrar uma saída.
Sabe aqueles dias sem ter o que pensar, ou sem saber por onde começar?
Ou silenciar por não saber quais palavras pronunciar?
Quase isso. Bem isso.
Sim, era isso.
Aquela facilidade de comunicar-se com o mundo se fora.
Não por culpa ou decepção, mas por mudar.
Mudar por dentro, mudar por fora. Mudar de ponto de vista.
Uma mudança que chegou sem perceber. Que tomou conta sem pestanejar.
Agora ela não era mais aquela menina sonhadora.
Ela começa a realizar, a viver.
No fundo ela torce pra ser quem sempre foi, por outro ela tenta fingir que está sempre tudo bem.
Os pensamentos antes de dormir são roubados pelo cansaço e por toda correria que a afugenta.
Culpa dela. Culpa de quem espera muito de si mesmo.
Até mais do que os outros esperam.
Expectativas frustradas. Tempos alterados pela vida.
Vida que ela tanto queria de volta...
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