Pular para o conteúdo principal

Sacolas da Vida..

Li...gostei, refleti...e compartilho com vcs!

O crente deve munir-se sempre de duas boas sacolas. Deve andar com elas na mente, no coração. Não precisa carregá-las nas mãos, porque de nada adiantariam. Essas sacolas são simbólicas, não materiais. Mas, que devem existir, ah, se devem!
Uma delas é furada. Sim, não tem fundo. Não está estragada não; ela foi feita para não ter fundo. A outra é completa, com fundo.
Na sacola furada nós devemos guardar tudo o que nos magoa; tudo o que não presta; todas as afrontas e injustiças que cometeram conosco; todas as más recordações; todas as lágrimas que derramamos por dores e amarguras. Essa sacola é uma bênção. Nós colocamos tudo ali, em grandes quantidades, e a sacola nunca fica cheia! É ali que devem ser guardadas as discussões e as brigas que tivemos. Ali também devem estar as humilhações a que nos submeteram, as críticas que recebemos, as decepções que sofremos. É por isso que a bíblia diz: “Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.” (Hb 12:15)
Já na outra sacola, a completa, devemos guardar outras coisas. Devemos guardar os amigos. Devemos guardar as alegrias e as coisas boas que nos acontecem. Devemos guardar os jantares em família, os passeios e as festas alegres. É ali que devemos guardar as coisas boas que nos marcam, para nunca sermos ingratos com quem quer que seja. Ela é o depositário das boas memórias. Nessa sacola deve ficar o primeiro encontro, o primeiro beijo, o dia da conversão e batismo, o passeio e o intercâmbio da igreja, a formatura, o noivado e o casamento, o nascimento do primeiro filho, o dia da promoção, o dia em que a sogra cozinhou bem (…brincadeirinha…), enfim, as coisas que dão alegria e contentamento à vida. É nesse sentido que as Escrituras afirmam: “Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e ch

eguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento” (Ec 12:1)
Somos tão mesquinhos e mal
-direcionados, que custamos a aprender em que sacola guardar o que! Geralmente invertemos as memórias: guardamos o que não presta num cofre com sete chaves, de onde nunca sai, e, com isso criamos grandes tristezas e dissabores para as nossas vidas, amizades e futuro; e armazenamos as coisas boas na sacola furada, esquecendo-nos com a maior facilidade de cada uma delas! É incrível! Se, há quinze anos atrás, alguém nos respondeu torto, com ira, basta olharmos para o seu rosto, e nos lembramos com detalhes daquele dia. Mas, àquele que nos sorriu ante-ontem, com carinho e consideração, simplesmente nos esquecemos!
Jogamos fora uma amizade de dez anos, com páginas incríveis de demonstrações de carinho e consideração, por causa de uma única desavença!
Como diria Tiago, “Meus irmãos, não convém que isto se faça assim. (Tg 3:10)
Vamos organizar as nossas memórias. As coisas boas devem ir para a sacola completa. As ruins para a sacola furada.
Veremos como é gostoso ser feliz!

Fonte:

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Uma Nova História!

Estava aqui escutando a canção do Fernandinho - "Uma Nova História", e não me segurei em dizer algumas palavras!... Cantamos várias canções com letras que nos fazem acreditar e a cantarolar pelas ruas promessas e palavras vindas direto do Pai...não, não é errado...mas sabe qual o problema?  As vezes não enxergamos "uma nova história" para nossas vidas porque nos limitamos no que planejamos, ou no que projetamos... Vou tentar explicar melhor..rs sabe aquele sonho que temos e que imaginamos cada detalhe, cada segundo da realização dele??..Seja ele qual for...grande ou pequeno, percebe que nós esperamos que as coisas aconteçam do nosso jeito?? (Ops.. será que só eu sou assim???..) Não vá dizer: Carol, eu quero a vontade de Deus pra minha vida!... Amém..eu tbm quero, mas que temos esse problema temos, não podemos negar!! Pois bem, quando o Senhor chama Abraão... ou Abrão como até então era chamado " Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua pare...

Amor-Perfeito

Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação.  Fp 4.11 Paulo estava destituído de todo conforto, numa cela de prisão, quando escreveu essas palavras. Conta-se que um rei foi certa manhã ao seu jardim e encontrou as plantas murchando e morrendo. Perguntou ao carvalho, que ficava junto ao portão, o que significava aquilo. Descobriu que a árvore estava cansada de viver, porque não era alta e elegante como o pinheiro. O pinheiro, por sua vez, estava desconsolado porque não podia produzir uvas, como a videira. A videira ia desistir da vida porque não podia ficar ereta e nem produzir frutos delicados como o pessegueiro. O gerânio estava agastado porque não era alto e fragrante como o lírio. E o mesmo acontecia em todo o jardim... Chegando-se ao amor-perfeito, encontrou sua corola brilhante e erguida alegremente, como sempre. “Muito bem, meu amor-perfeito, alegro-me de encontrar, no meio de tanto desânimo, uma florzinha corajosa. Você não parece nem um pouco desanimada...

#MulheresExtraordinárias - Dia 8

Oi meninas lindas!!! Ual....fiquei alguns minutos pensando sobre o post de hoje, que tem como tema: 'Louve a Deus na tempestade', fiquei tentando resumir e encontrar as melhores partes do capitulo para compartilhar com vocês. Ele é todo lindo. O amor sempre envolve responsabilidade e sacrifício. Por isso, na verdade, só amamos a Cristo se estivermos preparados para fazer a obra e levar a cruz. - William Barclay A tragédia, o sofrimento, a perda e os momentos difíceis podem surpreender qualquer um de nós. Infelizmente, as tempestades da vida são inevitáveis e nos atingem de um modo particular. nessas horas, podemos nos sentir desamparados e desprovidos de amor.  Ás vezes, em meio as circunstancias difíceis, permitimos que a preocupação e a frustração encubram o amor de Deus. É por isso que precisamos enfrentar as tempestades da vida com um espirito de fé. A preocupação nos prende ás coisas terrenas e, a raiva, quando não administrada adequadamente, nos faz pensar constan...